Parceria com loja do Rio de Janeiro e uso de mão-de-obra da própria comunidade diminuem gastos na preparação para o Carnaval 2009. A ala dos operários ensaia em ritmo acelerado nos barracões das escolas de samba da Capital. Faltando menos de três meses para os desfiles no Sambódromo do Porto Seco, na Zona Norte, serralheiros, soldadores, artistas plásticos e costureiras acertam os passos para que as entidades caprichem na apresentação do enredo na avenida.
Materiais até dez vezes mais baratos
Com criatividade e uso de trabalhadores das próprias comunidades, carnavalescos estão driblando e diminuindo os gastos. Uma parceria da Associação das Entidades Carnavalescas (Aecpars) com uma loja do Rio de Janeiro reduziu pela metade as despesas com tecidos, pedrarias e adereços. Segundo o presidente da Aecpars, Antônio Ademir Moraes, o Urso, a diferença é enorme. Em alguns casos, o convênio firmado com a loja carioca Babados da Folia possibilita a compra de materiais até dez vezes mais baratos em relação aos valores cobrados aqui:
Despesa com transporte é menor
Morar perto do complexo também ajuda na hora de fechar a conta. "As escolas não têm gastos com transporte e refeições porque os trabalhadores moram perto do Sambódromo", acrescenta o presidente. O resultado desta poupança já pode ser visto nos barracões das escolas, que devem aumentar o investimento na estrutura e embelezamento dos carros. O auxiliar Hélio da Silva, 42 anos, da Imperatriz Dona Leopoldina, o soldador Maurício Nunes, 41 anos, da Imperadores do Samba, e a aderecista Janaína Lucas, 35 anos, da Império da Zona Norte, atual campeã do Grupo Especial, trabalham como se estivessem na antevéspera da folia: "Boto o carro na avenida e vou embora pra casa, morto de cansaço" brinca o soldador Maurício, que ganha até R$ 300 por semana nesta época do ano.
Fonte: Samblog
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